
Existem mil campanhas que eu poderia fazer partido sobre (desde "Não à pochete", passando por "Bota branca só a Xuxa pode", ou algo meio sério como "Não aos Casacos de Pele", "CPI das sanguessugas é o meu ovo esquerdo, e olha que nem ovo eu tenho"), mas agora, na meia-noite do domingo, a que me parece melhor é essa: Não abandone.
Não diga coisas que você sabe que não são verdadeiras e então deixe aquilo para lá, não esqueça e durma ao invés de ir batalhar, não adie o que você poderia estar fazendo agora se tivesse coragem, não desista antes de tentar. Não abandone nada por medo do que virá a seguir; não jogue a toalha até saber que o fim está realmente ali. Porque ir embora é fácil, assim como desistir: difícil é lembrar que, para cada abandono, sempre há alguém que permanece. E é nesse permanecer que está cada gota de sonhos que não foram, de esperanças que morreram, de tentativas que falharam.
É como diz Luís Fernando Veríssimo: "embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu".
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