Fashion Art Preview


(ou Criando Moda - Parte II.I)

Acontecerá no dia 02/12, às 19h o I Fashion Art Preview. Uma noite em que será mostrado o talento dos alunos de Design de Moda da UFC, em looks conceituais e vanguardistas. Um evento organizado com muito sangue, suor e sacrifício, e que será maravilhoso com certeza! Eu prometo.

Dois looks meus irão desfilar, além de criações maravilhosas de amigos. Quem morar em Fortaleza está mais do que convidado para ir, nos prestigiar. E quem chegar lá e me disser "Oi Pudding, sou leitora do seu blog!" primeiro leva um brinde!

Mentira, não leva nada além do meu agradecimento.
Então, bom! Nos encontramos lá?

I Fashion Art Preview, 2 de Dezembro, às 19h, no MAUC (Museu da UFC, próximo à faculdade de Arquitetura, no Benfica).

OBS: Abaixo a continuação da saga "Criando Moda".

Criando Moda - Parte II

Nesta loucura excepcional que está o fim de semestre, eu estava louca para vir aqui postar... Como eu tinha comentado na Parte I, os alunos do curso de Estilismo e Moda estão promovendo um desfile, que vai acontecer essa quinta-feira.

Eu estou participando como criadora (dois looks meus irão desfilar), e também ajudando a produzir o desfile, na cadeira de Produção de Moda. Começamos a organizar o evento praticamente há duas semanas, e está todo mundo doido correndo para que dê certo. Mas para que minhas roupas pudessem estar prontas, vários obstáculos aconteceram...

1. A Costureira

Foi um fim do mundo achar uma costureira. Saí pegando o telefone de vááárias costureiras que o pessoal da faculdade conhecia, mas não sei bem o porquê, tô pra conhecer uma costureira que GOSTE de trabalhar. Liguei pra várias e ouvi variações da mesma resposta: "Olha... não dá tempo, não..." "Eu estou com muita dor nas costas e não vou poder..." "Pra que dia? Ah... Não... Não dá certo..." tudo isso com voz de preguiça/má vontade.

Até que meu amigo, meu querido, minha grande aquisição dessa Bolsa, Davi Sombra me indicou a Dona Fátima. Liguei, ela chorou um pouquinho - "ahh... mas não sei... é pra que dia mesmo? Não sei se vai dar..." - e consegui ir lá conversar com ela.

Tudo bem, apesar de ter um rosto amigável e expressão meio confusa, ela me pareceu confiante. E do jeito que eu estava, qualquer pessoa que tivesse máquina de costura e tivesse disposta a fazer os looks, eu tava no lucro.

Precisei ficar ligando para a D. Fátima milhares de vezes, e toda vida ela arrumava alguma desculpinha (essas costureiras...). Resultado: ela foi deixar para fazer a peça dois dias depois do prazo que eu tinha dado, quando teve mais de duas semanas para fazer. A D. Fátima é uma costureira cheia de experiência, e tipo, eu sabia que se ela sentasse por um dia ela terminava. Então fui lá fazer pressão.
Cheguei lá e ela me olha com cara de: quem é você?
- Sou eu, a Gabriela, das peças.
- Hm?
- Do desfile da faculdade.
- AAHH, Cláudia! Lembro de você! Sente aí, Raquel.

Não sei qual o problema de memória recente, mas o fato é que em três horas e u fui chamada de TODOS OS NOMES que existem. Enfim. Contanto que minhas peças estivessem prontas para a prova, ela podia me chamar do que quisesse.

2. As Modelos

A faculdade arranjou uma parceria com uma agência de modelos de Fortaleza. Não vou me estender no motivo, mas tornou-se necessário conseguir modelos convidadas.

Tive que fazer uma chantagem emocional para minha prima desfilar para mim, enquanto uma amiga dela aceitou numa boa e foi super fofa e simpática o tempo todo durante a prova (Carla, se você estiver lendo isso, obrigada!). E Glenda, obrigada também por ir!

3. O Outro Trabalho

Então tudo bem, quando tudo estava indo de vento em popa, eu lembrei que tinha que fazer OUTRO TRABALHO da mesma cadeira. Porque não basta passar um trabalho gigantesco e colocar nas nossas mãos a organização do desfile, a prof. tinha que passar MAIS COISAS. (Marta, se você estiver lendo isso, sem ressentimentos, eu ainda adoro você). Inclusive fichas técnicas.

Vocês não devem saber, mas as fichas técnicas são enviadas do demo, as PIORES COISAS DO MUNDO do design de moda. Elas e cadeiras chamadas como "Tecnologia da Confecção".

Então lá fui eu, com a cabeça cheia de coisa, transpor a coleção Conceitual para uma coleção Comercial. Cada croqui feito era um parto, mas deu tudo certo, deu tudo certo. E ah, Irena, se você estiver lendo isso, obrigada pela sua ilustração! Foi um detalhe que fez toda a diferença. Depois eu mostro como ficou.

4. O Tule

Eu estava super alegre achando que estava com tudo sob controle, quando lembrei que o que a D. Fátima tinha feito era só a BASE dos meus looks. Ainda faltava colocar quilos e mais quilos de tule em tudo. Sorte que eu nasci de uma mãe que sabe costurar (mãe, se você estiver lendo isso, eu te amo), então ela num instante fez o que eu levaria 3 meses para fazer.

E o Tatau (Tatau, se você estiver lendo isso... Deixa de ser ridículo! Pára de dormir com a lingua de fora!) ainda se esfregou no tule todo, mordeu um pedaço, passeou por aí com uma fantasia. Ou seja: meus looks foram abençoados pelo Amor Canino.

5. Os Acessórios

Então, num belo dia de sol, minhas amigas começam a conversar sobre os acessórios que elas iam usar no desfile. Então eu chego em casa e digo: "mãe! Ninguém pensou nos acessórios!" e ela diz, com a maior calma do mundo: "Bom, eu tinha pensado, só não tinha falado para você".

As pessoas tem habilidades. Tem quem consiga tocar violão, tem quem consiga cozinhar, tem quem consiga montar peças de bijuteria. Eu tinha uma noção nítida do que eu queria (um maxi-colar de tecido com pedrarias), fui lá, comprei as pedras e... Ficou ridículo.

Mas tudo bem, porque acabou que deu certo como uma Head-band super legal. Acidental, mas super legal. Eu tinha tirado fotos pra fazer um DIY, mas... Enfim.

6. Lembrar de tudo isso no dia do Desfile

É isso aí pessoal. O dia se aproxima, e a minha lista de coisas para levar começa a se descontrolar. Estou num período de quase-morte-surto até o dia 3/12, com trabalhos para apresentar, vou chegar lá na Arquitetura 13h da tarde, vai ser horrível/ótimo, etc.

E você, que leu isso até o fim, obrigada!
E você, que além de ter lido isso até o fim, se morar em Fortaleza, por favor, vá ver o fruto desse trabalho!

Dia 02/12, às 19h, no Museu da UFC (Benfica - perto da Arquitetura).
Entrada Franca e Coquetel!

Drogas pra quê, né?

Eu sonho em cores.
E por isso, não quero dizer que as outras pessoas sonham em preto e branco. Sonho em determinados tons: já sonhei numa praia onde tudo tudo era tons de laranja e turquesa, bem quente e Farm. E também que tudo estava azul. Já tive sonhos cinza, sonhos sépia.

Vivo sonhando também que a protagonista do sonho não sou eu, e sim alguma personagem que minha mente inventou durante a noite. Vivo thrillers, perseguições, faço planos para salvar a minha própria vida... Um dia desses combati uma Sociedade Secreta da qual minha família fazia parte à gerações, cujo líder era um professor maluco com um monóculo e bigode, carregava um cetro/bengala com um enorme rubi na ponta e havia criado um monstro aranha-de-agulhas. E o sonho se passava no século XIX.

Outro dia, sonhei que o Rivers Cuomo havia se tornado o 5º Beatle e eu ia visitá-los. Eles dançavam pra mim (OS BEATLES) como se fossem os Backstreet Boys, mas de repente todos eram feitos de papelão (?), menos o Rivers. Inclusive, ele estava fazendo um pacto de silêncio o tempo todo e só dublava (?); tudo bem, porque assim que nos encontramos, nos casamos e ele voltou a falar. E esquecemos os outros Beatles-papelão, menos o George Harrison, que me serviu chá e conversou horas comigo. (?)

Por isso, sempre que alguém me fala "nossa, sonhei que meus dentes caiam!", eu sorrio por dentro. Ah, se eles imaginassem o que os meus dentes são capazes de fazer nos meus sonhos...

25 anos. Mora no Rio de Janeiro, é carioca de alma, mas cearense de coração. É designer e está tentando se encontrar nesse mundo. Sou casada com meu melhor amigo, o Marcelo Bernardo, e mãe da Dindi the Boston.

Gosto de ler, de dormir de rede, de inspirações repentinas e de petit gateau. Mas o mundo seria muito melhor sem aliche gente que fura fila. Ah, e de vez em quando eu desenho.

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