Copy and Burning

Tem coisas que eu não consigo entender. Não consigo entender como equações podem ser parábolas, não consigo entender porquê algumas pessoas gostam de anchovas, e por aí vai. Mas outra coisa que eu não consigo é qual é o motivo que leva uma pessoa a COPIAR discaradamente uma outra.

Meu Deus, eu não posto nesse blog direito há anos. Eu lembro da época que o Pudding era um blog batuta e visitado, mas não entendo como alguém pode querer se aproveitar das coisas que outra pessoa escreveu, e ter fama (?) assim. O layout é um pouco parecido com um antigo layout do blog, de 2007, então quando vi, pensei: ah, que bonitinho! É inspirado! Mas parafrasear uma homenagem a uma amiga...

Photobucket
E fazer listas iguais (dele e minha), posts muito, muito parecidos (meu e dele). Tem várias outras coincidências. E mais... É que lendo os primeiros posts, vejo que as palavras dele são sinceras (bom, pelo menos não são minhas), e tão boas. Para quê isso?


E o pior é que ele recebe mais comentários que eu. É por esse e outros motivos que eu penso: será que eu devo voltar com o meu blog?

Mas eu vou continuar. E nenhum and nada vai me fazer desistir. Assim como o Garfield SEMPRE será melhor que o Snoopy (Peanuts não tem graça, prontofalei), a verdadeira Pudding sempre será melhor. Rum.

Sobre Coisas que Viram Modinhas

Não é que eu queira ser chata, muito menos cult (argh), mas eu detesto essas coisas que, do dia pra noite, viram modinha. Nem sempre é legal ouvir coisas que quase ninguém ouve (possibilidade de shows que todos ouvem virem para Fortaleza = 5 de 100 / possibilidade de shows que ninguém nunca ouviu falar virem para Fortaleza = 0 de 100), nem sempre é possível vestir o que ninguém veste. Mas eu acho o fim estar no ônibus e ter que ouvir galere falando que está doido pra ver Alice, que adora o Tim Burton. Enquanto ouve Robin Hood da Paixão no celular.

Eu adoro os livros da Alice, a adaptação animada da Disney, e muitas coisas relacionadas a ela.
Mas esse fim de semana vou ver Homem de Ferro 2, no próximo Sex and the City 2 (um dos filmes MAIS aguardados do ano pelo meu eu lírico), e aí, quem sabe, talvez, um dia, eu veja Alice no País das Maravilhas.

Edit---------



Tem como não querer ver esse filme loucamente?

Algumas Considerações

Façamos como o Jack Estripador e vamos por partes (primeiro o pescoço, depois as pernas... acho lindo quando minha professora fala isso, super stand-up comedy):

Eu sou super adepta a blogs. Não se passa um dia sem que eu não veja vários, e ano passado desenvolvi uma queda especial por blogs de beleza. Todos os dias eu olho o 2Beauty, o Dia de Beauté, amo o Garotas Estupidas, e, pelo amor de Deus, o Petiscos virou uma bíblia. Se Julia Petit falou, eu acredito. De vez em quando, muito raramente, eu olho também o Unha Bonita, porque não custa nada ter alguma idéia antes de ir pra manicure (como se isso fizesse alguma diferença, nunca vi pessoa MAIS indecisa). Sou apaixonada pela Alix, e os looks dela fizeram com que eu abrisse mais o meu olhar e mudasse ligeiramente o meu estilo, enquanto acho a Betty morta de linda e a Jane Aldridge uma vanguarda louca e encantadora. Queria eu ser tão determinada aos 16 anos.

Também sou adepta ao Oh Joy e minha nova paixão-fofura, o Cakies, para me inspirar. Vejo o Desire to Inspire quando tenho alguma súbita vontade de decoradora, e leio o Superziper desde que decidi que ia fazer moda (mas nunca fiz nenhum P.A.P). Passei um ano lendo o Flagrante Delícia e até tentei fazer algumas receitas, mas todas resultaram num enorme FAIL. Quando eu lembro, no mínimo uma vez por mês, leio o Just Lia, e às vezes o TDUD? Quando estou de bobeira, leio o Favoritos pra arranjar o que fazer na internet. E todo santo domingo eu leio o PostSecret.

O que me leva a dúvida: cadê os blogs que não tem uma linha editorial? Em que lugar do cosmos fica os blogs que não tem dicas de nada, só desabafos e relatos de uma vida comum? Fomos atropelados pelo twitter e por isso não temos mais nada a dizer que as pessoas não saibam? Tentei usar o twitter por um mês e odiei, mas sinto que preciso me adaptar a ele para não ficar para trás.

Eu bem quero escrever sobre os meus looks, meus doces FAIL (mas nas massas eu sempre acerto), minhas aventuras no DIY, o esmalte lindo que eu pintei a unha, a moda que eu quero seguir, os sites legais que eu achei no dia anterior, os quadros que eu pintei e as últimas ilustrações que eu fiz. Mas quero igualmente discorrer loucamente sobre o meu dia-a-dia comum. Isso me faz uma ultrapassada?

Tentarei mudar a linha editorial do Pudding sutilmente, mas ora, nunca deixarei de ser a Pudding, namorada do Mingau e dona do Bagel (e futura dona de um peixe chamado Marta).

Juízo

Eu queria muito, muito mesmo, que ao invés de me dar uma semana inteira de dor e falta de paciência, uma bochecha inchada e o fato de eu ter perdido o meu feriado para arrancá-los, eu queria muito que meus dentes fossem fofos assim.

milk toof


25 anos. Mora no Rio de Janeiro, é carioca de alma, mas cearense de coração. É designer e está tentando se encontrar nesse mundo. Sou casada com meu melhor amigo, o Marcelo Bernardo, e mãe da Dindi the Boston.

Gosto de ler, de dormir de rede, de inspirações repentinas e de petit gateau. Mas o mundo seria muito melhor sem aliche gente que fura fila. Ah, e de vez em quando eu desenho.

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Esse blog está vestido com as roupas e as armas de Jorge, porque ninguém há de copiar esses textos e ilustrações sem dar o devido crédito.