Katherine vs. Julio

Diário, diário. Diário.
DIÁRIO.



Como eu gostaria de estar aqui, alegre, escrevendo em você, e contando com fervor a alegria dos meus primeiros dias de férias. Dias ensolarados, bonitos, daqueles que a gente se sente jovial, em comerciais de carefree. Dias em que você acorda mais magra, que você pode dormir até de tarde, que você pode sair com a sua melhor amiga, ou ficar em casa vendo filmes ruins. Mas não. Não, não. Não na vida cruel vida de Katherine.

Acontece que ontem, veja bem, diário, ONTEM. ONTEM. Ontem, o dia estava assim. Belo, puro, radiante. E, guiado pela energia cósmica das férias, Julio Cortez foi possuído e... Bom, e sorriu para mim. Eu naturalmente olhei em volta, pensei "isso é comigo?" e, para não pagar de gorda estúpida, olhei as horas no meu celular. Naturalmente. Mas algo me dizia: "Katherine, é com você. É com você. Hoje é quinta-feira, vocês se encontraram ocasionalmente na padaria. Vocês são da mesma sala. Para quem ele estaria sorrindo?"

Bom, se estivessemos falando, sei lá, do Pedro Câmara, por exemplo, ou do Raul Breves, ele certamente estaria cumprimentando a colega de sala, cordialmente, e conversariam sobre o terrível fim do semestre, das provas, daquele professor chato. Mas sendo o Julio Cortez, ele podia estar paquerando com a caixa para, sei lá, levar um chiclete fiado além do pão. ALIÁS, sendo o Julio Cortez numa padaria... (...) O que o Julio Cortez faria numa padaria? Por que não vi que isso não ia dar certo?

Olhei a hora, era dez e quarenta e oito. Então disfarcei e fiquei olhando revistas de fofoca. Manchetes inacreditáveis. Interessantíssimas. (não, eu não iria olhar na direção dele). Até que:
- E aí, gata? Tudo bom?
- (sem resposta)
- Fazeroque amanhã?
- Nada - respondi, comprovando quão desocupada e ridícula eu sou. Não consegui pensar em outra coisa para dizer.
- Vai todo mundo se encontrar no posto antes do show.
- Que show? - como é que pode? COMO É QUE PODE? Por que eu não podia fingir que era, sei lá, blasé? Tipo "Odeio axé, odeio gente que fica no posto de gasolina, odeio você".

Achando que eu estava com piadinhas, do gênero, o-mundo-todo-sabe-do-show-de-amanhã-então-você-só-pode-estar-brincando, ele riu. Sorriso lindo. Droga.
- Bom... Vê se aparece lá.

Aí hoje, pela bilhonésima vez, eu caminho direto para a minha humilhação. E, logo em seguida, depressão. E, consequentemente, obesidade. Claro que eu fui ao posto como uma tonta. Claro que ele já estava com outra menina (e depois com a prima dela). Claro que eu voltei para casa, chorei, e comi um pote todo de sorvete. Claro que eu jurei que essa é a última vez que Julio Cortez me engana. É claro. É claro.

Ah, como odeio esse menino idiota.


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Segue a observação que eu, quando tinha mais ou menos a idade da Katherine (que é de 15/16 anos) (e um dia ela foi mais velha que eu, como pode?), também adorava um Julio Cortez. Mas aí o tempo passa e a gente aprende que o negócio é ficar com os come-quietos, como dizem por aqui :D

O Meu Diário Mágico dos Jetsons

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Eu lembro quando estava assistindo os Jetsons, um dia, e vi a Judy conversando com o diário dela. Pois é. Conversando com o diário dela, o Dee Dee, e o melhor é que ele, naturalmente, conversava de volta. Desde então, sonho com o dia do meu diário mágico dos Jetsons. Ele funcionaria mais ou menos assim: você chegava em casa, depois de um dia estressante ou depois de uma briga extensa com seu namorado, e depois de fornecer dados específicos e, de preferência, algum daqueles identificadores de retina, você se plugava ao diário e ele escreveria automaticamente todos os seus pensamentos. O trabalho seria ordenar as idéias, mas o que é isso quando você não precisa escrever? Moleza. Afinal, quantas páginas vazias os diários tem hoje, quando não tenho mais tempo de sobra para escrever? Dessa forma ficaria tudo registrado, tudo seu, e você poderia ler, e nenhum safadinho iria conseguir abri-lo ou lê-lo. Simples demais. E ele nem precisaria conversar comigo de volta.

Pudding of the Dead

Depois de incontáveis dias, surge a dúvida: a pudding está viva?

Siim, a pudding está viva! Pelos menos até agora. A viagem foi ótima, a volta foi completamente zen, as últimas semanas um horror. Quer dizer, quem é que tem tempo pra postar nos fins de semestre? Quando eu tinha doze anos e postava todo dia, sei bem o motivo: não tinha nada para fazer que não fosse conversar no telefone ou jogar the sims. Agora as coisas mudam. Drásticamente.

Comprei o the sims 2 e tal. E olha que já faz um tempo!

Mas, como todas as pessoas no fim do semestre de uma faculdade (ainda vem gente dizer que a minha faculdade não é puxada. Pff, para vocês, tolos), eu prometo que semestre que vem não vou deixar acumular, vou anotar tudo, vou saber os dias das provas, vou deixar o cabelo crescer, vou criar asas e voar, etc. E nessas férias eu prometo fazer um layout novo, postar com mais frequencia, ir malhar algumas vezes, assistir Cowboy Bebop, comprar uma revista manequim e também sair moleskineando por aí.

Mas é claro que pode acontecer de eu hibernar por um mês e não dar as caras aqui.
Mas é disso que o mundo é feito, não é? Mistérios...

(Falando em mistérios, apareceu uma coisa bizonha na bolsa da minha mãe. Um monte de pedrinhas. Ela, cega - é verdade mãe, desculpe - cega, achou que tivesse quebrado um colar dentro do bolso. Mas a verdade é que as bolinhas não são continhas! São... bolinhas! Têm formatos variados, mas todas aproximadamente meio centímetro de diâmetro. São amareladas, translúcidas e, bom, macabras. Ninguém sabe o que são e o que estão fazendo dentro do bolso interno da pacata bolsa de couro marrom. Mais bizarro que isso, só o dia que recebemos um peixe ENORME de um anônimo. Um dia, bum, tinha um peixe de uns 80 cm, congelado, com cabeça e aqueles olhos de vidro e tudo, na área. Mas isso é outro post)

Cena Avulsa Perdida no Espaço e no Tempo do Livro II:

Índio ergueu os olhos, mantendo a feição inexpressiva como lhe era costume. Julio ainda não confiava no rapaz, no entanto, não tinha muita escolha a não ser aceita-lo naquele momento. O que Índio representava para eles era o mínimo de esperança que poderiam alcançar ali.

Mais dois dias se passaram sem que nada de extraordinário acontecesse, e o trio se mantinha concentrado na cabana a maior parte do tempo, saindo esporadicamente apenas pela necessidade de Índio fumar seu cachimbo em meio às árvores (como tinha que fazer, pelo menos, três vezes por dia) e Matt dar algumas voltas discretas ao redor do terreno. Mesmo com as pesadas asas da cor de gelo, que agora já não pareciam tão atípicas, o garoto era surpreendentemente bom na arte de disfarçar a si mesmo, tanto que naquela manhã, durante o desjejum, Julio quase sentara em seu colo, julgando que a cadeira que o corpo de Matt se encontrava estava vazia.

Cabia ao chileno o ato de resmungar, e constantes eram as vezes que Julio se ocupava em andar de um lado para o outro da pequena chácara. Quando Índio retornara, no fim da terceira tarde que Julio julgava desperdiçar, o chileno o abordou, com os olhos faiscando de excitamento como às vezes lhe ocorria.

– E então?! – perguntou, de forma quase acusadora – A gente vai morar para sempre aqui mesmo?!
– Ainda não é a hora – Índio respondeu, polindo o cabo de madeira do cachimbo antes de guarda-lo em um bolso.
– Porra, eu não agüento mais! Se fosse para ficar parado, não teria deixado o Castelo! Pelo menos lá era maior!
– Se você realmente se importa, sinta-se livre para voltar. Estou fazendo um favor. Se não está satisfeito...
–... Não, não estou satisfeito – interrompeu Julio, inflamado.
– O que foi, hein? – perguntou Matt, que talvez estivesse lá o tempo todo, mas aparentava ter acabado de chegar.
Índio lançou ao anjo um olhar pouco expressivo, mas que foi imediatamente compreendido.
– Temos que esperar mais um pouco – Matt tentou tranqüilizar o amigo.
– NÃO! – respondeu Julio, dando um chute na cadeira próxima, fazendo com que uma das pernas se soltasse e rolasse até o meio da minúscula sala.
– Pare de agir como uma criança mimada – repreendeu Matt – Se não é a hora, NÃO É A HORA. NÓS não temos escolha!
– E o que é que EU vou fazer então?!

Índio, que já havia se sentado num banco, distraindo-se mais uma vez com o seu cachimbo, disse, em tom conclusivo:
– Você vai jantar em pé.

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A viagem ao Rio é daqui a uma semana! Me dêem diiiiicas!

2005 ~ 2008

Quão dramatica se pode ser aos 15 anos?
Muito. Demais.

Estava olhando meu diário de 2005, ano em que tudo aconteceu em minha vida, e, sinceramente, adorei. Todas as músicas que tem escrito lá, todos os relatos, os paqueras que mudavam quase todo mês (?), as preocupações que é claro que hoje parecem ridículas. Festinhas, desenhos, cinemas, melhores amizades desfeitas e refeitas, o primeiro namorado... Então deixo aqui o pedido: leiam seus diários antigos. E continuem escrevendo.

Ok, aí vai uma música que certamente marcou meus 15 anos (é sério), e, em seguida, um trecho, que tem tudo a ver com a música também:





"(...) Eu já disse como amo Ginger, certo? Repito: eu amo Ginger. E cada segundo a mais que eu assisto eu tenho mais certeza. Nesse episódio, o Darren disse "eu sei que você não foi destinada a ficar nessa cidade, Ginger, você merece algo maior. Só espero que não esqueça de mim quando conseguir". Não é... lindo? Eu acho que gostaria de ser assim. Destinada a algo maior... Acho que isso é o que todos querem. Mas será que não é esse o me destino? Com o livro e tudo mais... Mil coisas aconteceram em 15 dias, não posso ter noção do que acontecerá daqui a uns anos. Enquanto isso, eu continuo aqui em Fortaleza, apaixonada (completamente, absolutamente) por um menino que não liga muito para isso, indo mal em matemática, monitora de inglês, aspirante a escritora, amante de Ginger, sonhadora e vivendo, apesar de tudo."

Ai ai ;~)
Ao contrário de antes, não acontece mais um milhão de coisas em 15 dias. E não era exagero meu, lendo as páginas passadas, realmente, minha vida pacata de estudante do segundo ano deu uma reviravolta digna de novelas em pouquíssimos dias, enquanto hoje o máximo de emoção que acontece é uma saída semanal para comer comida chinesa. É claro que nos 3 anos que me separam da Gabriela Debutante (hahaha), eu mudei um bocado, mas acho que no fundo, eu não mudei nada. Afinal, eu continuo aqui em Fortaleza (mas já conheci bem mais lugares), apaixonada (completamente, absolutamente) por um menino que, graças a deus, liga sim para isso (finalmente!), estaria indo muitíssimo mal em matemática se tivesse essa matéria, mas felizmente faço faculdade de moda e tal coisa como equações são banidas do meu bloco, nunca fui buscar meu diploma de monitora, continuo aspirante a escritora, amante de Ginger, sonhadora e vivendo, apesar de tudo.

E não é, que, no fim das contas, eu sou feliz? Como é bom crescer!

Canis et Circencis

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Se tem uma coisa que eu não suporto, e essa é uma das poucas vezes que falo sério neste blog, é a violência contra animais. Tudo bem, existe a violência contra mendigos, índios, negros, banhistas, mulheres, palhaços, crianças, estudantes, motoristas de ônibus, bailarinas, violinistas, e tudo mais. Tem gente morrendo queimada, tem ônibus sendo virado, tem assaltos que acabam em tiros. Mas nós, humanos, podemos revidar. Nós podemos prestar queixa, podemos chorar. Se a violência for com um bebê, pode ter certeza que a mãe irá criar um projeto chamado Projeto Joãozinho Contra o Abuso. Podemos ficar de luto, fazer protestos, dar chute nos ovos dos agressores.

Os animais... não. A irmã da cadela que foi arrastada no carro por playboys não foi na Delegacia dos Vira Latas, prestar queixa. O filhote que teve a mãe assassinada não pôde criar um projeto dos Filhotes Sozinhos. Eles não tem voz. Eles não podem revidar. Eles não tem culpa alguma de estarem neste mundo caótico.

Então, se for para ter violência, que matem uns aos outros. Mas deixem os cachorros de lado.

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PS1: VOTEM! VOTEM! VOTEM!
PS2: Olhem o post abaixo e comentem... Ainda preciso da ajuda de vocês, e estou adorando as dicas até agora! :D

Pré-Rio

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Se tem uma coisa que acontece inevitávelmente comigo, é passar três anos sem postar por falta de assunto, e um dia, bum!, todas as idéias surgirem e eu acabar postando muito mais do que deveria.

Mas bom, este será um post em que eu vou pedir outra ajuda de vocês! Não, não é para votar em nada (mas, se vocês quiserem votar de novo, sintam-se à vontade! Pode votar todo dia ;). Como eu já tinha comentado, eu e o Mingau conseguimos passagens para o Rio de Janeiro, e iremos passar uma semana aí, correndo o risco de pegar dengue! Olha só, que romântico!

E peço para vocês, moradoras do Rio, ou quem visitou recentemente, ou quem visitou há séculos e fez um programa tão inesquecível que até agora não esqueceu, me dêem dicas! Todas! Vale as lojas fofas, os shows que vão ter em Maio e serão imperdíveis, os restaurantes (que não sejam tão caros, de preferência!) que vocês adoram, a praia que tem mais artistas e menos assaltos... Enfim, tudo :D E vou pedir isso constantemente até o dia da viagem, então... Me ajudem!

;}

a moda na serra

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Se tem uma coisa mais gostosa que tomar chocolate quente e namorar debaixo de edredon (coisa R.A.R.A. aqui em Fortaleza, que beira o impossível) é poder sair de noite empacotada :} Coisa linda é usar casaco, cachecol, sweater... Só não entendo, juro que não entendo, uma coisa. Aliás, algumas coisas:
1. Por que é que, não importa que esteja fazendo 15°, homens sempre acham que não está frio? E é, cismam em sair de bermuna e blusa. E havaiana. E depois passam frio de bestas.
2. Por que é que, existindo milhões de opções para ficar bem vestida e sem parecer uma bola ou um porco amarrado usando casacos, tem menina que prefere ficar com frio para usar mini-saia e melissinha? Pelo amor de Deus. Vocês que fazem isso são ridículas.
3. Por que é que, mesmo tendo milhões de piores exemplos por aí, insistem em reclamar do meu tênis sujo demais? Vão arrumar o que fazer, seus chatos.

Agora, quando os fortalezenses vão para o Aeroporto, vão de casaco. Sabe, né? Por causa dos aviões, fica frio.
Vai entender.

Pudimelissa

clique e vote!


Ahh, tem coisa melhor que melissas novas e uma viagem com acompanhante a NY? Acho que não! Votem no meu texto! E aliás... Participem também!

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Então, numa maré de sorte, Pudding e Mingau estão com passagens compradas para o Rio de Janeiro.
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Então é isso: você passa três anos da sua vida estudando com um único propósito que é o vestibular, finalmente entra na faculdade e tudo lá parece um sonho. Até o ônibus que você pega (que tem uma hora, uma hora e vinte de viagem) é lindo. Aí você chega no segundo semestre e seu namorado te pergunta:
- Amor, tá carregando material de construção aqui? Que diabo de bolsa pesada é essa?

Você para um segundo para refletir e descobre que, não, não estou carregando tijolos. Ainda. E sim:
Um estojo que tem aproximadamente 700g, uma tesoura de costura, uma cola em bastão, uma curva francesa, um caderno pequeno para anotar a matéria, um celular, um i-pod, bolsinha de dinheiro, caixa do óculos com o óculos dentro (e você optou pela caixa mais leve), uma carretilha, grampeador pequeno, fita métrica, régua de 60cm, carteirinha de estudante, bombinha para asma, dois esquadros, um apontador que parece um peso de papel, um pacote de canetinhas, um caderno de desenho enorme, um bloco de papel vegetal, sua chave, sua carteira, remédios pra cólica + dor de cabeça, algumas folhas de papel ofício, alfinetes, réguas de curva e de quadril, uma pasta A3 com várias folhas, xerox e moldes dentro e um rolo de 2m de tecido.

Para chegar na aula e notar que esqueceu vários moldes, um rolo de fita gomada, o durex, a cola branca, a tesoura pra papel e o sua necessaire, porque é claro que no banheiro da sua faculdade, nem espelho tem.

É isso aí.
(O ombro de Gabriela Pudding começa a afundar do lado direito)

Guaramiranga



Andar de bicicleta na serra de Guaramiranga (quando Fortaleza atingiu o limite humano do calor - o inferno), do lado de um grande amor, a tarde inteira... Poderia, no mundo, haver coisa melhor? Que final de semana bom, meu Deus! Bom demais! :3

- Alguns fatos sobre viagens à serra -
1. Não importa quando amor você dê ao seu cachorro, na primeira oportunidade, ele vai te enganar, fugir e entrar no apartamento de outros hóspedes pedindo ajuda.
2. Não importa o quanto você se importe com o meio ambiente e vá para a serra atrás de turismo ecológico, chega um ponto que tudo se torna ecológico demais. Tudo bem, mosquitos voando na lâmpada, mosquitos voando perto de você, mosquitos lhe picando, e tal. Mas agora, caindo na sua comida? Grudando na sua caixa de lente? Enroscando no seu cabelo? Por favor. Tudo tem limite.
3. Existem trilhas que levam do nada ao lugar algum. E, o pior, tem gente super disposta a fazer isso. (Qual é o problema de vocês?) (Obs: dado observado em viagens anteriores)
4. Você acha que vai passear de bicicleta e vai ser frio, afinal, na serra é frio, então você guarda casacos numa mochila e carrega o trambolho o caminho todo, para no fim das contas, você voltar suado aos pingos.
5. Não importa quão suado e com quanto calor você esteja, o chuveiro é frio demais para humanos. Demais. Ligar o chuveiro no frio é sinônimo de convidar pinguins para passear no seu box. Aconteceu isso comigo, e acontecerá com vocês, então nunca façam isso.
6. Isso não tem exclusivamente a ver com viagens a serra, mas aqui está: a Coleção Vagalume é um clássico maravilhoso, e toda criança e adolescente deveria ter lido enquanto estava na escola. O Escaravelho do Diabo, a Ilha Perdida, Mistério no Cinco Estrelas... Lindo! E todos eles com aquelas bordinhas amarelas de livros velhos!
7. Bom, a Coleção Vagalume realmente não tem nada a ver com a serra, mas se serve de consolo, existem vagalumes de sobra lá (?).
8. Se o chocolate quente é bom quando você está em casa de tarde, do lado de um ventilador, na serra ele se torna ainda melhor. Hm, com chantilly e um pouco de canela... Melhor. O mesmo vale para fondue e salsichão com batatas.








Obs que nada tem a ver com o tema: Sakura passa meio dia no Boomerang! Aqui em Fortaleza, se você tiver a Net, é o canal 57.
Outra obs: Quero enfeitar minha máquina de costura, que agora vive no meu quarto, mas estou em dúvida. Ela é amarronzada e de madeira, estilo anos 60-70, e eu estou com vontade de pintar flores na base (que é de cerejeira), mas acho que estragaria o gênero vintage dela. Só que ficaria muito mais fofa. O que eu faço?

Nostalgia - parte I

Eu lembro o tempo que eu abria a página do weblogger e me desatava a escrever sobre as minhas crises existenciais, como eu odiava um menino chamado Renan Pessoa, sobre como minhas amigas eram legais e como certos professores eram insuportáveis. E não parece que faz meio século? Amores não correspondidos, Sakura Card Captor, a época que minha mãe me dava melissas, nenhum leitor, posts diários do blog - que eu lembrei um dia desses, chamava CATBLOG! *cai para trás rindo*

Pois é. O CatBlog virou Crazy About You, e o Crazy About You virou Pudding.
Os amores não correspondidos passaram, as melissas ficaram caras, e a vontade de postar não é assim... Tão grande. Fora que eu nunca mais postei contando sobre o meu dia.

E, ah, só para constar, eu ainda assisto Sakura todos os dias, pontualmente na hora do almoço.

Para Monique

Esse é um post único e bem pessoal, e tenho tanta coisa para dizer que não sei nem por onde começar. Como é que pode, nós só moramos juntas um do lado da outra por um ano - que diferença faz você morar em outro estado ou em outro país? Bom, tudo bem, a chance de tu me ligar para dizer que amanhã está pensando em vir fica bem menor. E a possibilidade de tu passar um mês morando no meu quarto e me ajudando a construir o caos de anotações, cadernos e lápis... fica ainda menor. Mas acho que isso é o mais importante de ser nós duas: essa distância nunca foi problema. Aliás, deixa a saudade ainda maior, e deixa os reencontros cheios de planejamentos ainda mais incríveis. Só que tem horas que eu paro e penso... Por que é que tu não vivia aqui em casa naquele ano? Por que é que a gente não saiu, ou preferiu ficar em casa, ou trocou o cinema por comida chinesa mais vezes? Por que é que eu não tenho uma foto nossa para ilustrar esse post? Vai ver tinha que ser assim, vai ver a gente vai tirar uma grande lição disso tudo. Se você for morar no Canadá para sempre... Lembre que meu quarto vai ficar, com o passar dos anos, vazio da irmã que nunca tive. E lembre também que nós vamos continuar se amando, e fazendo de tudo para realizar cada um de nossos sonhos... E que não vamos deixar jamais a nossa amizade perdida assim... numa gaveta, junto com um certo livro! Feliz aniversário, Monique. Você tem o meu amor!

O que faz você feliz?

O que faz você feliz?


Focinhos gelados, rabinhos balançando e alguém te esperando em casa não importa quando? Saias rodadas, havaianas coloridas e um dia colado ao amor da vida? Um dia de chuva, um livro bom, a casa cheia e repleta de som? Passear de mãos dadas, fazer um desenho, reconhecerem o seu empenho? Tomar coca-cola, assistir o mais americanizado do seriados e comemorar o dia de São Valentim com alguém do seu lado? Tortinhas de limão, abraço da melhor amiga e sentir, quando te vejo, aquele friozinho na barriga? Um jantar gostoso, uma rede na varanda, um show inesquecível da melhor de todas as bandas? O que faz você feliz?

Isso que me faz feliz. E aquela propaganda com o Arnaldo Antunes, e agora com o Seu Jorge, é uma delícia, mesmo.
- Sexo com vontade ou com amorzinho? - sempre perguntava ela.
E era isso, ou uma ou outra, jamais as duas. Claro que um dia, um dia que devia fazer sol e ventar (como nos mais belos dias de Fortaleza), ela acreditou. Acreditou em amor verdadeiro, em primeira vez com alguém ideal, com preliminares cheias de vergonha e de carinho. Do lado dela, claro. Mas a vida passa e as pessoas acabam aprendendo... Aprendem que o amor é raro, que relacionamentos são trabalhosos e custam caro, e que noites anônimas acabam sendo bem mais em conta.
Afinal, colocando tudo na balança, de que adianta esperar tanto para sofrer depois? Assim, casual, é melhor. Um dia, quem sabe, dá certo. Enquanto este dia de sol e vento não chega... É, ela experimenta.

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Deixando claro que este é um post fictício, e embora eu ache até engraçado, por favor, não comentem tentando me fazer acreditar no amor. Eu acredito. É por isso que assisto Oprah todo dia.

São Valentim

seja meu

Feliz Valentine's Day! Vale passar no PostSecret e dar uma olhada nos adoráveis segredos do dia de São Valentim.

Ah, e por acaso, Marcelo, eu te amo.

Continuação;

Bom, no fim das contas, eu fiz 38 questões (pouco, de acordo com a minha mãe) e o Marcelo, 42 (muito, de acordo com minha mãe também) (não, não sei que critérios ela usou).

Achávamos que ia dar certo, opa, vamos fazer francês agora, mas no fim das contas nem deu. Nem passamos. E, é, não tinha redação, eu não sabia de nada sobre História, mas quase fechei a prova de interpretação de texto. Pelo menos.

O Castelo Animado

Peguei da Lya esse jogo:

1. Pegue no livro mais próximo, com mais de 161 páginas;
2. Abra o livro na página 161;
3. Na referida página procure a 5ª frase completa;
4. Transcreva na íntegra para o seu blog a frase encontrada;
5. Passe o desafio a cinco pessoas.

Photobucket Aproveitando o momento, peguei o último livro que acabei de ler (presente de aniversário do meu amor) e que sabia que ia me apaixonar: O Castelo Animado.

"- O que quer dizer com vendeu todos os meus livros? - ela ouviu Howl dizer. - Eu precisava de um deles. Não eram seus; você não podia vendê-los."

Tudo bem que não foi só uma frase, mas não faria sentido se eu transcrevesse só a quinta. Quem quiser prosseguir com o desafio, sinta-se a vontade!
E, se serve de dica, comprem o Castelo Animado. É o livro para crianças mais adulto que já li.

Surto e Casas de Cultura

Acabei de descobrir que esse domingo (esse domingo, depois de amanhã) tenho minha prova da Casa de Cultura, que é o curso de línguas que a UFC tem. Eu e meu namorado nos inscrevemos, pensando como ia ser fofo estudarmos na mesma sala de novo, pensando em passar algumas tardes estudando e lembrando algumas matérias... Aí ele chega hoje e me diz isso. Hoje. Depois de amanhã. Hoje.

Tudo bem, tudo bem, a prova é normal e a concorrência está bem baixa. Mas, outro dia, descobri que tudo que eu aprendi em todos aqueles anos de ensino médio... desapareceram. Morri de rir quando descobri que o eixo das abcissas corresponde ao seno (ou o cosseno, que seja), e que nós tinhamos um professor para eletricidade. Além disso, tentei lembrar por horas a fio o nome da professora de história que nos ensinou por uns 3 anos e que, ainda por cima, morava no meu prédio, mas foi impossível. Todo o meu conhecimento agora se resume a moda, harry potter, the sims e decoração (exagero). Como raios vou fazer uma prova sobre a história do Ceará? Sobre a geografia do Ceará? Sobre gramática?

Pergunta 1 - Quem descobriu o Ceará?
Resposta - Alvo Dumbledore é que não foi.

Pergunta 2 - Que recursos minerais a cidade de Quixeramobim apresenta?
Resposta - Eu saberia, se soubesse onde Quixeramobim fica. Mas a estação aposta em cores sóbrias.

Pergunta 3 - Qual é o sujeito da frase "Relampiou a noite inteira?"
Resposta - Relan*

O que me salva, claro, é a redação e a interpretação de texto. E a perspectiva feliz de voltar a estudar com o meu amor. De qualquer forma, custava a UFC avisar com tipo, uma semana de antecedência? Custava? Acho que não.

*Crédito da piada engraçadíssima: Felipe Bernardo, meu amado cunhado. Mas bem que poderia ter sido a minha mãe, ela é ótima em contar piadas. Qualquer dia posto aqui a tão famosa piada da negrinha, que ela nunca consegue acabar de contar de tanto rir. E é porque nem graça tem.

Dinheiro

Há indícios fortes dos dois lados. Primeiro, tem a Britney Spears, que apesar de mega-rica, ficou bilé e o resto todos nós sabemos. Depois, tem o estilo de vida Paris Hilton, que, se não fosse rica, também não seria nada e, quem sabe, viveria de uma forma pacata e linear. E tem o que vive acontecendo comigo: um belo dia, ao vestir uma calça jeans já usada, encontrar 50 reais no bolso. Não é que eu vá ser feliz o resto da minha vida agora que encontrei tamanho presente, nem passe horas meditando de onde saiu esse dinheiro... Mas a sensação de satisfação é, sim, maravilhosa. Há um segundo, tinha uns trocados. Agora, posso comprar um sundae, havaianas, um livro, posso levar meu amor ao cinema, ao teatro. Ou então posso guardar, esquecer onde botei, e encontrar mais uma vez e ficar alegre de novo. Se esses pequenos momentos não me fazem feliz... O que é que fará?

Chuva, aniversário e serial killer

E de repente, fazem três (longos) dias que se estabeleceu em Fortaleza um clima de chove-não-molha. O céu branco de nuvem, o sol enorme por detrás delas, e o calor infernal, de sair do banho já molhado de suor. Eu vivo numa estufa. É isso aí.

Hoje, justo hoje, que amanhece chovendo tudo que não choveu nos últimos dias (muito provavelmente, metade das ruas já estão alagadas), e eu poderia dormir até tarde sem acordar com o pijama grudento de suor... Meu pai me acorda. Vida. Justa.

Mas, pensando um pouco mais em alegria e algodão doce, meus pais chegaram de férias e me trouxeram... Presentes adiantados de aniversário!

desenhos por pudding


Livro maravilhoso de moda (por sinal, consegui comprar os dois que eu tinha comentado aqui!), blusa da Zara, dois óculos da feira da praça XV... Ah, que alegria é fazer aniversário!

PS.: Heath Ledger morreu! Só eu imaginei que talvez tenha um serial killer de atores que fizeram sucesso na adolescencia? Semana passada, o Brad Renfro ("A Cura"), também encontrado morto com remédios perto dele. Ontem, o Heath Ledger ("10 Coisas que eu Odeio em Você"). O próximo... Adrian Grenier ("Fica Comigo")? Hmm, quem sabe, quem sabe.

Coisas que me arrependo de não ter feito quando estive na Europa:

Coisas que me arrependo de não ter feito quando estive na Europa:

1. Comprado o pôster da Amelie Poulain em Roma, que estava escrito em italiano e minha mãe cismou que eu precisava comprar um em francês, porque o italiano não teria sentido. Quem disse que na França eu encontrei? Quem disse?
2. Entrado na Igreja/Catedral verde de Florença. Nós ficamos uma hora sentadas na calçada olhando para o tempo, quando podíamos ter entrado. Devia ser lindo. Por que? Por que?
3. Andando na Galerie Lafayete. Entramos, demos uma volta... E fomos embora! E, para variar, sentamos do LADO DE FORA para fazer alguma coisa que certamente poderia ter sido feita do lado de dentro da loja.
4. Comprado algum sapatinho daqueles de rua. Eles eram 5 euros e tão confortáveis... Mas eu trouxe um que custou 3 euros, é verde berrante, e eu tenho certeza que nunca vou usar. Por que? Por que?
5. Comprado 8 pacotes de chocolates, e não só um. Por que? Por que não compramos mais?
6. Comido no Burger King ao invés do McDonalds. É tão melhor. Mas isso não é exatamente um arrependimento.
7. Comprado um pote enorme daquele chocolate em pó maravilhoso que tinha em todo hotel.
8. Ter tirado foto do Dean, o cão viajante, em todos os pontos turísticos. Dean galã nos Alpes e Dean charlando na Torre Eiffel não foram suficientes, definitivamente.
9. Ter comprado algum livro, ou alguma revista em quadrinho, ou qualquer coisa que eu pudesse ler lá, além da Marie Claire que me custou 4 euros e que aqui no Brasil é 67 reais, vide Siciliano.
10. Não ter feito um diário com todos os relatos :~~~~~

Conclusão: Gabriela leva as mãos à cabeça, se ajoelha e grita para o além: "O que há de errado comigo?!"
Para manter o costume de postar inutilidades ao invés de ficar sem postar, resolvi começar uma sessão que visa a minha alegria pessoal. Se vocês gostarem, para mim é lucro - se não, é bem provável que eu continue postando mesmo assim. Ou não, né, vai que eu mudo de idéia...

Com vocês, o precioso da semana:


Lindo, né? Morto de tchotcho-cho. Tudo bem que o Natal já passou, mas eu nunca fui muito ligada com datas mesmo. Sábado que vem... Aguardem, outra preciosidade!

Britney

Se Britney Spears está vendo lagartas fumando narguilé, é bem provável que ela tenha se acometido da idéia de fumar lagartas, na única interpretação que seu cérebro (que acho que nunca foi como deveria) conseguiu arranjar. Sem filhos, sem cabelo, sem marido, sem juízo, acho que a ex princesa do pop deveria se consultar com o Doctor House, pra ver se, pelo menos, além de ganhar um diagnóstico pra esses constante surtos, ainda arrumava um pouco mais de fama, já que pelo visto, ela acha que não tem o bastante.

Mas bom, se eu tivesse sido dispensada pelo Justin Timberlake e visse como minha vida está agora... Fumar lagartas pareceria uma boa saída, eu diria.

Alguns livros

É tão engraçado voltar a postar, mesmo sem ter assunto, e sem ter idéia do que dizer. Acho que nunca tive, mas mesmo assim teve uma longínqua época em que eu postava todo dia... Longínqua. Mesmo. Claro que agora estando ocupada como eu estou (e tenho ocupações importantíssimas, como dormir, jogar the sims e assistir programas de culinária), tempo para atividades mundanas é escasso, claro. E claro que o blog não é uma delas! :D

Vamos então falar sobre uma paixão: livros.
Como eu disse, estando muito ocupada, parte do meu tempo é consumido deitada numa rede lendo. Estou (re)lendo Harry Potter e as Relíquias da Morte, agora em português, e, ah, meu Deus, como esse livro é bom. Se você não gosta de Harry Potter... Você é humano?
Enfim. Mulher genial, essa JK. O que me lembra que eu deveria ter mandado o pacote para registrar o meu livro, que por sinal, se chama O Livro Secreto dos Descendentes - vol I, O Farol da Terra. E é, nomes curtos ajudam na memorização :B

Mas enfim, estava eu na livraria hoje, procurando livros sobre Tatuagens ou sobre o Saci Pererê (é sempre bom ter opções), quando me deparo com dois livros incríveis:


O primeiro, com um título pouco sugestivo, ensina como fazer livros das formas mais variadas e lindas. Eu pensei que fosse ser alguma coisa de incentivo para você, pobre autor, que não tem coragem de publicar seus textos. Que nada. Você começa fazendo livretos em saxofone e acaba tão bom a ponto de fazer um diário lindo com capa enlaçada de couro - e como eu queria tentar! Nunca tinha nem pensado nisso. Aliás, quem tinha pensado em fazer livros antes?

O segundo, um pouco mais caro, traz milhares de ilustrações de modas, muitas de babar. Como estou começando a faculdade agora, fiquei louca para tê-lo... Quando eu conseguir juntar os R$111,70 que ele irá me custar, pode ter certeza que comprarei. A não ser que alguém queira me dar, claro!

25 anos. Mora no Rio de Janeiro, é carioca de alma, mas cearense de coração. É designer e está tentando se encontrar nesse mundo. Sou casada com meu melhor amigo, o Marcelo Bernardo, e mãe da Dindi the Boston.

Gosto de ler, de dormir de rede, de inspirações repentinas e de petit gateau. Mas o mundo seria muito melhor sem aliche gente que fura fila. Ah, e de vez em quando eu desenho.

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Esse blog está vestido com as roupas e as armas de Jorge, porque ninguém há de copiar esses textos e ilustrações sem dar o devido crédito.